24/12/07

Desejo a todos um Bom Natal.

Faço votos para que tenham um Natal Alegre e que o Ano que vai entrar vos traga dudo de bom.

Vou estar uns dias ausente. Não se esqueçam de entrar no ano novo com o pé direito. Não sou supersticioso, mas enfim não custa nada pôr o pé direito na frente, não é?
José
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20/12/07

Poemas de Natal

Quando estamos atravessando esta época tão bonita do Natal, reuni alguns poemas sobre o Natal, escritos por alguns dos nossos poetas. Espero que gostem.

Natal

Nasce mais uma vez,
Menino Deus! Não faltes, que me faltas
Neste inverno gelado.

Nasce nu e sagrado
No meu poema,
Se não tens um presépio
Mais agasalhado.

Nasce e fica comigo
Secretamente,
Até que eu, infiel, te denuncie
Aos Herodes do mundo.
Até que eu, incapaz
De me calar,
Devasse os versos e destrua a paz
Que agora sinto, só de te sonhar.

Miguel Torga


O meu Natal

A noite de Natal. Em meu País, agora,
O que não vai até romper o dia, a aurora!
As mesas de jantar na cidade e na aldeia
à luz das velas, ou à luz duma candeia,
entre risadas de crianças e cristais
(de que me chegam até mim só ais, só ais!).
Dois milhões de almas e outros tantos corações,
pondo de parte ódios, torturas, aflições,
que o mel suaviza e faz adormecer o vinho:
são todas em redor de uma toalha de linho!

António Nobre

Natal
Natal... Na província neva.
Nos lares aconchegados,
Um sentimento conserva
Os sentimentos passados.

Coração oposto ao mundo,
Com a família é verdade!
Meu pensamento é profundo
´Stou só e sonho saudade

E como é branca de graça
A paisagem que não sei,
Vista de trás da vidraça
Do lar que nunca terei!

Fernando Pessoa

O Presépio

Duas tábuas...
E era um berço!

Estaria Deus lá dentro?

Tudo escuro...
E alumiava!

Fomos a ver...
E lá estava.

Pedro Homem de Melo

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Como está o seu vocabulário ?

Muito poucas pessoas cuidam do seu vocabulário, outros cuidam, mas quando precisam de puxar por uma palavra adequada para aquela conversa, nunca recordam a tal palavra, que cairia tão bem naquela frase!

Eu tive um colega de turma, no liceu, que praticava um exercício diário, cujo fim era melhorar a sua conversação, aprendendo novas palavras. Como era o exercício? Muito simples, requer apenas persistência. Ele, todos os dias, ia ao dicionário, copiava para uma agenda, que comprou só para esse efeito, uma palavra e o seu significado, e três ou quatro vezes ao dia,consultava a agenda de modo a decorar a palavra escolhida. Dizia o rapaz, que no fim de um ano, saberia mais 365 palavras do que quando começou. Nunca ficamos a saber se o resultado correspondeu às suas expectativas. Nem qual era o critério de escolha. Mas julgo que tanto poderia ter começado pela letra "A", como poderia abrir o dicionário aleatoriamente e escolher a palavra, nas páginas em que abria. Mas isso nem seria o mais importante. Fundamental seria ter a palavra do dia.
Inclua nos seus planos para 2008, fazer uma coisa semelhante! Enriquecerá o seu vocabulário, ao mesmo tempo que verifica se é disciplinado.

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14/12/07

Cuidado com a chapa da matrícula do seu carro.

Os ladrões estão a roubar chapas de matrículas dos automóveis, para enganar as máquinas fotográficas colocadas por toda a cidade de Londres. Se o cidadão londrino receber em sua casa a fotografia do seu carro, com uma notificação para pagar uma multa, de uma infracção que não cometeu, então ele fica a saber que a sua chapa da matrícula foi clonada. Se lhe tinham roubado a chapa, também está explicado o interesse do larápio.

Em Londres, para reduzir o tráfego e a poluição no centro da cidade, as autoridades cobram aos condutores (a exemplo do que sucede em outras cidades do mundo), tarifas de oito libras (11,50 €) por dia, ou outras coimas por violações de tráfego.

Portanto, se o automobilista foi ao centro da cidade, deve pagar a tarifa, o mais tardar no dia seguinte; o que pode fazer, online, por telefone ou nos postos de abastecimento de combustível. Se não, receberá a tal correspondência, na sua casa. Os "ratos de automóveis" transgridem e o proprietário paga!

Outros, limitam-se a copiar matrículas em um qualquer parque de estacionamento, enviam os números para empresas na Internet, que fazem réplicas das chapas sem ser preciso comprovar que é o proprietário do automóvel.
Foi o que fez Robert Goodwill, membro do Parlamento, responsável pelas políticas da rede viária nacional, do Partido Conservador. Apresentou um argumento deveras convincente: copiou o número da matrícula do Jaguar do primeiro - ministro, Gordon Brown, enviou o número que tinha copiado, à empresa MyShowPlates.co.uk, que na Internet fabrica chapas decorativas, semelhantes às originais, encomendou as placas, que recebeu dois dias depois, tendo pago 20 libras (29 €).
Mas não ficou por aqui a sua proeza, Goodwill; foi junto aos seus constituintes, em Scarborough, Inglaterra e no jornal local disse: "Se pusesse estas matrículas no meu carro, as multas seriam entregues ao porteiro do número 10 da Downing Street".
Escusado será dizer, que um porta-voz do primeiro-ministro não quis fazer nenhum comentário, tal como a firma MyShowPlates.co.uk.
Olhando para este resumo, que apresentei, da notícia que li no J.N. na página The Wall Street Journal - Edição Portugal, me dá vontade de perguntar: E aqui no nosso País, embora ainda não haja tarifas a pagar para conduzir no centro das cidade. Os nossos criativos ladrões roubam matrículas, para outros fins, que não é, posso garantir, por hábito de coleccionismo ou decoração, mas sim para outras maldades do género de assaltos com fuga.
Veja só o problema do proprietário, para provar a sua inocência! Que dá muito trabalho, lá isso dá.
José


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13/12/07

Jô Soares


Considero Jô Soares um dos maiores humoristas vivos. Os anos passam e ele continua sendo o mesmo gordo e um exímio contador de piadas. A sua maneira de fazer rir não passa de moda. Este video é muito interessante,e se quiser ver outros, clique no menu. eles demonstram o talento do Jô. Veja se não é verdade.
José Pereira
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10/12/07

A sua casa é fria ? Veja aqui porquê.

Uma noite destas, fiz uma visita a um casal amigo de longa data. Estas visitas são sempre bastante animadas, pois eles são bons conversadores, e recebem muito bem. A certa altura falou-se de casas frias. E que a deles pertencia a esse grupo. À noite só com esquentadores ligados, se sentiam mais confortáveis.
Eu então pedi que me acompanhassem numa volta pelo piso onde estávamos. Havia cinco janelas e quatro delas ainda tinham as persianas levantadas. E já era meia noite! A proceder daquela maneira, a casa tinha que ser fria e além disso os aquecedores não podiam dar o rendimento esperado, porque estavam a deixar sair o calor pelos envidraçados.
O que se passa é o seguinte: Quando se construi uma casa, tem que ser apresentado na Câmara um projecto térmico, que tem em vista, assim ele seja cumprido, garantir um mínimo de conforto no interior da habitação. Calcula-se as espessuras dos isolantes térmicos para paredes, para a cobertura, para certos pisos que necessitem, e até para placa de tecto do ultimo piso. Nas janelas colocam-se vidros duplos, ou até caixilharias duplas.
Tudo isto encarece a construção, mas é dinheiro bem gasto, porque uma casa onde vamos viver, deseja-se que fique o melhor possível.
Às vezes, durante a construção, são logo alteradas as espessuras dos isolantes térmicos, ou nem colocam o isolante que serviu de base ao cálculo apresentado na Câmara, mas outro mais barato. O resultado é que a habitação perde qualidade no aspecto térmico. Mas mesmo que tudo seja feito com rigor e fique bem isolada, há uma parte que compete às pessoas que vão habitar a casa.
É um procedimento muito simples, mas muito negligenciado. Uma casa durante o dia recebe a visita do sol, que aquece todo o exterior da construção, faz com que o calor se transmita para o interior. As janelas que recebem os raios solares, são uma parte muito importante, na transmissão do calor para o interior dos aposentos.
Quando a noite chega, a temperatura lá fora diminui e tudo que armazenou calor durante o dia, vai esfriando. As janelas, através dos vidros, é dos pontos mais sensíveis no arrefecimento dos aposentos. Quantas vezes os moradores se esquecem de descer as persianas. Pelos vidros sai o calor de dentro para fora e entra o frio de fora para dentro.
Claro que ligam-se os aquecedores, mas também o calor que eles produzem, sofre perdas importantes através dos vidros. E neste caso, não se perde só calor pelas janelas, atira-se dinheiro fora, porque se as persianas estivessem fechadas, talvez nem precisasse de ligar os aquecedores no máximo.
Você tenha atenção a este pequeno pormenor das persianas. Experimente sentar-se, à noite, a meio metro, ou até mais, de costas para uma janela com as persianas levantadas (mesmo com aquecedor ligado) e diga-me se não sente as suas costas esfriarem. É não é?
Portanto, mal comece a anoitecer, desça as persianas! Talvez até possa ligar os aquecedores de modo a gastarem menos energia.
Mas também aconselho a, durante a construção, chamar o engenheiro da obra para verificar se o projecto térmico que ele fez, está a ser cumprido. Isto enquanto for possível ver os isolantes.
José Pereira

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07/12/07

Charles Aznavour aos 83 anos volta a Lisboa

Aquelas pessoas que ainda recordam com saudade as belas canções de Aznavour, vão ter novamente, a oportunidade de ouvi-las e de ver o cantor, agora com 83 anos.

Sim é verdade, ele vem a Lisboa e no dia 23 de Fevereiro apresentar, num único concerto as canções que o tornaram famoso. O cantor, que vendeu mais de 100 milhões de discos, faz a digressão mundial de despedida dos palcos.

Em Lisboa, vai apresentar-se no Pavilhão Atlântico, e quem tiver a sorte de arranjar bilhetes, ouvirá certamente, "La Bohéme", "Les Comédiens", "Aprés l`Amour" e outras mais.

José

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05/12/07

O baptizado de O Caça Ratos

Ontem uma amiga minha, a Matilde, perguntou-me porquê tinha posto o nome de O Caça Ratos, neste blog. Ela acha que o nome é invulgar, e que havia muitos outros, mais interessantes.
Pois eu também sei que nomes há muitos. E contei-lhe como nasceu.

No início de uma aula de Introdução à Informática o professor anunciou: Hoje vão criar um blog! E depois de uma breve explicação, a turma, incluindo eu, passamos ao trabalho. Quando chegou a altura da escolha do nome é que aconteceu o inesperado. Eu até julgava que era fácil baptizar o o blog. Mas que nada! Ensaiei a primeira tentativa, a segunda..., cheguei à sexta e obtinha sempre a mesma resposta: Este nome já existe!

Em desespero de causa, digitei a sétima escolha. Atirei a matar, este certamente não existe! "O Caça Ratos". E não existia mesmo. Só que me "obrigou" a escrever o meu primeiro artigo, com uma explicação, que este "O caça ratos", não tinha o sentido malévolo que geralmente se atribui aos ratos. Estes querem dizer notícias e eu procuro assuntos ou notícias que possam ser objecto de comentários.

A Matilde, a quem já aconteceu coisa parecida, entendeu o meu problema. É evidente que tal não teria acontecido. Se antes de criar o blog, eu tivesse feito o que muitos fazem, mas outros, como eu, nem pensam nisso. Eu devia ter planeado o blog. Escolher um tema antes de pensar no nome. Se assim tivesse sido, o internauta que entrasse na minha página já teria uma ideia do tema que iria encontrar. Neste caso ele pode ser enganado. Creiam que não foi por mal. Se o professor tivesse avisado com antecedência, não aconteceria isto. Mas vendo bem, também não é nenhuma desgraça, pois não? Basta saber que estes ratos não são os roedores, que transmitem doenças, -eu até já escrevi dois posts sobre esses roedores-, mas em compensação, muitos outros posts sobre assuntos vários e notícias. Esta é a história do nascimento dum nome.
José

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