25/11/09

Boa Educação: Precisa-se!



Aquele banco onde a menina pousou o pé era mesmo onde eu ia me sentar.É que eu também gosto de ir à janela, mas como o pezinho deve ser mais importante que uma pessoa,e como havia mais assentos disponíveis, ela achou que eu devia procurar outro lugar.

Não fiquei aborrecido, já estou habituado a ver esta falta de educação, nos autocarros. Não sou um utilizador diário deste meio de transporte, mas por estranha coincidência, quase sempre que os utilizo, vejo coisas destas e outras ainda piores.

A garota era uma adolescente, e na adolescência já é habitual saber como viver em sociedade. Nessa idade já se aprendeu a ter "boas maneiras". Mas aquela menina não sabe ainda o que é isso.

Os pais provavelmente também não sabem e portanto nunca devem ter-lhe ensinado essa coisa tão insignificante que é: não-pôr-os-pés-em-cima-das-cadeiras.

Mas não são só estes jovens que ainda estão crescendo que se comportam desta maneira, é muito frequente ver adultos sentarem e colocarem o pé no banco da frente, nos autocarros,com a maior descontracção, demonstrando uma falta de civismo confrangedora.

Felizmente, eles representam uma minoria, mas chegam e sobram para incomodar os que têm educação.

Ainda outro dia, viajei num autocarro e assisti a uma cena semelhante, mas com a agravante de um rapaz ocupar com o pé o único lugar vago, e havia pessoas de pé. Trazia enfiado nos ouvidos uns auriculares e olhava para o exterior, com um estranho olhar fixo, de quem está vendo algo de transcendente.

Mas a realidade é que ele nem via nem ouvia o que se passava à sua volta.Digo isto porque ele não viu nem ouviu, uma senhora que acabara de entrar, pedir licença para sentar. Só quando ela lhe tocou na perna,o rapaz olhou e tirou o pé. Mas a senhora antes de sentar, limpou com um lenço o local onde estivera o sapato.

Sem dizer uma palavra a senhora deu uma lição ao rapaz, mas duvido que ele tenha tirado algum proveito.

Até à próxima.

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22/11/09

Dormir Em Baixo Da Ponte

Dormir em baixo da ponte não é com certeza uma ideia que ocorra à grande maioria das pessoas. Menos ainda fazer vida de "sem abrigo", nem que seja por um curto período de tempo.

Não me custa acreditar que mesmo aquela minoria que adora situações radicais, como por exemplo, saltar de cima de uma ponte para o espaço, preso apenas por um elástico,tenham alguma vez pensado em dormir em baixo da ponte.

Não é que seja mais difícil ou perigoso.O que acontece é que quem nos tira a cama como lugar para dormir um bom sono, tira-nos tudo. E noutra perspectiva, é sempre sinónimo de graves problemas económicos, que ninguém gosta de dar a conhecer aos outros.

Mas agora tudo se transformará, porque uma das atracções para aqueles já viram de tudo, é o "produto" que está a ser comercializado por uma empresa com sede na Holanda. Agora, viver em baixo da ponte, está ao alcance de todos.Diz a notícia que não é barato, mas que deve ser uma experiência inesquecível, acredito que sim.

Já pensou na sensação de ser um "sem abrigo" nas ruas de Paris, dormindo sob as pontes do rio Sena?

Para garantir a segurança dos seus clientes a empresa distribui um cartão. Confesso que, ainda não cheguei a entender(talvez por falta de pormenores), a segurança que esse cartão oferece a quem, subitamente é vítima de um assalto.

A vida de um "sem abrigo" não deve ser nada fácil, e esconde dramas que ninguém gostaria de os viver. À primeira vista a ideia da empresa da Holanda,até pode parecer ofensiva à desgraça deles.

No entanto, prefiro pensar que será positivo que muitos, com posses para pagar uma experiência destas, vejam como vive um "sem abrigo" e possam, depois de experimentar,contribuir para que cada vez haja menos pessoas a dormir sob as pontes.

Temos no entanto de concordar, que criatividade não falta à Empresa. É verdadeiramente uma inovação no Turismo de Aventura. Estou com curiosidade de saber qual o sucesso deste programa de férias.

Se algum dos leitores, apreciador de aventura, lá for,conte-nos como foi e tenha a gentileza de enviar umas fotos.E que escreva também a sua impressão sobre tão rara experiência. Este blogue estará ao seu dispor.

Até à próxima.

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17/11/09

A Publicidade Na Internet

Quem tem por hábito "navegar" na Internet já reparou certamente, que as empresas utilizam cada vez mais este meio para fazer publicidade dos seus produtos e serviços.

É que a publicidade é direccionada para os que procuram algo em que estão interessados, e além de ser mais económica,as empresas sabem que acertam muito mais facilmente no seu público alvo.

Nos outros meios de comunicação, os anúncios são colocados diante dos nossos olhos, quer estejamos ou não interessados,muitas vezes são até impertinentes, porque nos são impostos.

Quem já não fez "zapping" nos intervalos de um filme, na televisão, para fugir da publicidade que não interessa?

Na Internet, se estamos interessados em algum produto, basta-nos fazer uma pesquisa, para aparecer milhares de informações. Aqui procuramos o que nos interessa. Por exemplo: Experimente pesquisar no Google, pela expressão Telemóveis Baratos, verá que tem à sua disposição cerca de 344.000 resultados.

Portanto não fiquei nada surpreendido ao ler os dados do Internet Advertising Bureau, que mostram que a publicidade está assim distribuída:
  • Internet 23,5%
  • Televisão 21,9%
  • Publicações Impressas 18,5%
  • Rádio 14,6%
  • Correio Directo 11,5%
  • Restantes meios 10,0%
Estes resultados referem-se ao Reino Unido, mas é incontornável que esta tendência está a alastrar pelo mundo.
Até à próxima.

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07/11/09

Julie Andrews: Voltará a Cantar?

Quem não se recorda do filme "The Sound of Music" que em Portugal passou com o título Música no Coração e no Brasil passou como A Noviça Rebelde? Então também não se esqueceram de Julie Andrews,que na figura de Maria von Trapp, interpretava belas e inesquecíveis canções.


Julie Andrews em 1987 viu-se impossibilitada de usar a sua extraordinária voz, quando teve que ser submetida a uma cirurgia para remoção de nódulos nas cordas vocais. Hoje, com setenta e quatro anos a actriz-cantora tem justificadas esperanças de voltar a cantar.


No Massachusetts Institute of Technology está a ser aperfeiçoado um produto, em forma de gel que pode criar cordas vocais artificiais para ela.


A notícia menos boa, é que o referido produto ainda não foi testado em humanos, o que só acontecerá em 2011.


Se tudo correr bem,na melhor das hipóteses Julie Andrews, quando puder cantar, terá setenta e seis anos de idade.


Faço votos que a cantora regresse em boa forma e que a sua voz reapareça a fazer lembrar os seus bons tempos.


Se esse produto for eficaz será uma bela notícia para todos o que têm o mesmo problema. Os progressos da medicina, fazem-nos esperar o melhor.




Até à próxima.




Este vídeo dá para ter uma ideia da actriz e cantora Julie Andrews




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