Eu sou dos que não concordam, mas quase sempre acabo por dar, geralmente nos cafés, restaurantes, e esplanadas. Já não dou aos arrumadores, porque esses fingem que nos prestam um serviço, mas o que são é uma ameaça à integridade dos nossos carros e dos nossos ouvidos, com os palavrões que vão resmungando até desaparecermos das suas vistas.
Agora os empregados dos cafés, restaurantes ou esplanadas, são outra coisa. Não nos conhecem, mas lá nos vão tratando por "STôr", e valha a verdade, sem que a gente peça, já eles trazem o que costumamos tomar. Nem sempre acertam, mais por culpa nossa, que nesse dia queremos além do costume, mais uma meia torrada. Nas esplanadas, abrem o guarda sol, e perguntam se está bem assim.
São profissionais muito perspicazes. Há dias o gerente de um bom restaurante, dizia-me que era capaz de descobrir, quando um casal que senta a uma mesa para jantar, é marido e mulher ou se é o homem e a outra. Perante a minha admiração ele explicou-me: Se é o homem e a outra, pede o menu e quando escolhe o que vão comer, ele olha apenas para a coluna que indica os pratos a servir. Mas quando se trata do marido e da sua mulher, os olhos dele vão da coluna dos pratos para a coluna dos preços. O gerente garante que é infalível. A experiência faz deles, bons psicólogos.
Eu acredito que sim, e o gerente acrescenta, nota-se até na gorjeta.
Agora, espero que a senhora que leu esta inconfidência, não vá pensar que o seu marido é assim.
Como sabe, há excepções, e o seu marido, estou convicto, é uma delas. Pois eu também sou.
José Pereira
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
ResponderEliminarAdorei a estratégia do gerente, se for verdade...
Olá Vera,
ResponderEliminarEu acreditei, já conheço o senhor há muitos anos e estou convencido de que falou verdade.
É uma pessoa muito vivida!
Abraços.